Por: Blog do Zé de Fátima
A partir de 1930, o sexo feminino passou a participar do meio político, optando por escolher o seu representante, ou até mesmo podendo ser a representante.
Após o resultado da última eleição, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a participação feminina na política já caminha para além do cumprimento da cota obrigatória de 30% reservada pelos partidos. Ainda de acordo com a Justiça Eleitoral, desde o último pleito, as mulheres representam 33,6% do total de 557.389 candidaturas, superando o maior índice das três últimas eleições, que não passou de 32%.
Ainda assim, o percentual de mulheres eleitas não ficou muito diferente das eleições passadas e a sub-representação nos espaços de poder permanece. Nas mais de 5 mil prefeituras do Brasil, apenas 12% estão sendo comandadas por mulheres.
Porém, como todo regra tem sua exceção, é importante citar um caso no interior do maranhão, na cidade de Vargem Grande onde se destacava a presença permanente da vereadora Maria Da conceição e Silva de Oliveira do PMDB. Eleita de 2000 até 2020, onde chegou a ocupar a presidência da casa legislativa.
De acordo com Carlos Sergio de Carvalho Barros, advogado especialista em legislação eleitoral, diversas são as causas responsáveis pela pequena participação da mulher na política, as que mais se destacam são; submissão feminina, e a forma centralização do poder econômico na mãos de homens, deixando a mulher sempre em segundo plano. Além disso, existe fatores como machismo, o descrédito a política atual; e a falta de interesse da própria mulher em participar desse meio. Na maioria dos casos as mulheres se abstêm de ser representante, e por obrigatoriedade se torna apenas mais uma eleitora.
Portanto , existem inúmeros fatores que influenciam na participação da mulher na política, sejam elas econômicas, sociais ,familiares, e até religiosos, isso faz com que a mulher entenda ou não, sua importância enquanto ser política ,compreendendo a necessidade da construção de uma sociedade mais igualitária , com equilíbrio entre direito e deveres, sem distinção de gênero, cor, etnia, e desenvolvendo o ponto de vista de que a política é o motor da sociedade e que por meio dela ,é que se pode transformar o corpo social.